segunda-feira, 24 de novembro de 2008

"Carta"




Escrevo-te em prosa, porque é a maneira mais bonita de se escrever. Escrevo-te em voz baixa, porque é em voz baixa que se dizem as coisas mais bonitas. Escrevo-te porque te amo de uma maneira anormal, imprópria ao ser humano.
Sim! Escrevo, porque é escrevendo que consigo libertar o meu ser. É através da escrita que me consigo libertar. Eu. Em direcção a ti. Despida de qualquer tipo de vergonha. Eu. Apenas eu.
Só através das palavras me consigo aproximar da perfeição que és. Porque são as palavras que nos fazem. Foram as palavras que nos aproximaram. Serão elas que nos irão afastar.
Quero que leias esta "carta" da maneira mais pura que puderes, porque foi com o meu mais puro modo de escrever que a redigi. Para ti. Só para ti.
Prometo que não irei complicar o simples. Prometo que cumprirei tudo aquilo que pensei fazer. Promento tratar-te como sempre pensei tratar. Se apenas disser: prometo que sim, acreditas?
Não vou dizer muito, porque o muito que disser não irás perceber... O "muito" é uma característica minha, ao contrário de ti... Aliás, foi isso que me cativou desde o ínico, lembraste?
Apenas estou a escrever sem objectivo nenhum, sabes porquê? Porque fazer rodeios nunca foi muito a minha cara.
Enfim, prometi que não me demorava e é o que irei fazer. A menssagem está aqui transmitida, basta ler as entrelinhas, certo? Não me irei despedir de ti, porque as despedidas nunca foram o meu forte. Como disse anteriormente, apenas deixo a menssagem aqui transmitida... Brindemos á mais pura prosa!